De volta (pela memória e por um caderninho de anotações) ao Instituto do Mundo Árabe, em Paris… Listo o que vi por lá:
– o Corão em rolo, com valor de amuleto, criptografado em ghubâr (que significa “poeira”), um tipo de escrita minúscula
– estilos de escrita islâmica (árabe): – naskhî (fina, cursiva) ou coufique (escrita angular, utilizada nos primeiros tempos)
– vasos com esqueletos de serpentes, em testemunho da memória do herói sumério Gilgamesh
– um exemplar de yad – “mão de leitura”, em hebreu, que permite ler a Torah sem tocá-la
– uma imagem da deusa Al-Lât. Mencionada no Corão, no início era venerada sob a forma de uma rocha branca de aparência cúbica.
– bolsas e selas tuaregues – o exotismo do deserto
– palanquins de beduínos da Jordânia
– imagem de Ishtar – a deusa da guerra e do amor (associada ao lápis-lazúli, pedra afegã).
– fotos e objetos da expedição de André Parrot ao santuário de Mari
– coletes cerimoniais otomanos, roupas de sultão (Kadife), braceletes, diademas, punhais marroquinos, túnicas da Tunísia
– a lâmpada de Aladim.
Uma brincadeira fotográfica, alguns anos atrás.
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